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Irmãs Josefinas

Irmãs JosefinasSurgiu em Fortaleza há mais de 80 anos, e tem por Patrono São José, a quem venera e presta culto, dispensando um amor filial.

O Instituto Josefino ou Congregação das Irmãs Josefinas marca sua presença evangelizadora nos Estados do Ceará, Rio Grande do Norte, Piauí, Paraíba, Maranhão, Bahia, Acre, Rondônia, Roraima e na missão além fronteiras – França.

Desenvolve um trabalho de Evangelização:

– Junto aos jovens, crianças e adultos.

– Nas Escolas, paróquias e periferias.

– Na Pastoral Missionária e Catequética.

Em fidelidade às exigências dos novos tempos:

– Compromete-se com a defesa da criança perseguida, carisma específico da vocação josefina.

– Seguindo os passos dos fundadores: Mons. Luís de Carvalho Rocha

Rosita Paiva, D. Antônio de Almeida Lustosa.

As Irmãs Josefinas buscam:

– Confiar na Providência Divina, com um profundo amor à Eucaristia.

– Venerar São José, figura determinante na vida Josefina, que deve ser:oculta, simples e humilde.

– Com espírito de fé, humildade e simplicidade, doar-se até o martírio, se necessário.

Inspiração

O Instituto Josefino ou Congregação das Josefinas, com sede em Fortaleza – Ceará – Brasil é a concretização de um ideal de Mons. Luís de Carvalho Rocha que foi cura da Catedral Metropolitana de Fortaleza, nos anos de 1925 a 1949.

Monsenhor acompanhando os horrores da perseguição comunista no México, onde foram vítimas do ódio comunista o Rev.mo. Padre Miguel Pró Juarez, SJ e as senhoritas Maria de La luz – catequista, e Juliana Olasar professora, devido à proximidade dos dois países, temeu que essa perseguição chegasse até o Brasil.

Lendo Matinas, na oitava dos Santos Inocentes, dia 04 de janeiro de 1933 – teve a inspiração divina de fundar uma Congregação Leiga de Moças que não usando hábito e nenhum distintivo que as identificasse como religiosas, pudessem assim prestar grande apoio, indo ao encontro dos sacerdotes e cristãos perseguidos.

Lembrança

A primeira hora da idealização do Instituto Josefino.

Seis horas da manhã, à porta da sacristia da Catedral, um lindo e inesquecível diálogo de Monsenhor Luís Rocha, com Rosita Paiva, aquela que juntamente com ele seria mais tarde os pilares sobre os quais se firmaria o Instituto Josefino.

– Bom dia, a benção Monsenhor!

– Bom dia, Deus te abençoe, Rosita. Tu sabes que não dormi esta noite?

Hoje é a oitava dos Santos Inocentes; esses meninos não me deixaram sossegar. E perturbaram-me dando-me a ideia de reunir algumas de vocês (um grupo de Filhas de Maria que ele trabalhava na catequese evangelizadora na Paróquia da Catedral) e fundar uma Congregação Religiosa. Tu estás pronta para isso? Mas vai guardar segredo. Não dirás a ninguém, nem às outras companheiras que vou convidar, de uma por uma.

– Estou pronta, sim, Monsenhor, e prometo o sigilo exigido. Quando será?

– Dia 06, depois de amanhã, festa dos Reis, Epifania. É dia santo; na Paroquia às 13 horas.

– 06 de janeiro de 1933. Uma cena muito original. Aos poucos apareciam, uma moça, outra moça, sempre de uma em uma. Cada qual sorria à entrada, porém todas guardando o silêncio querido.

14 horas. Entra Monsenhor no salão nobre da Casa Paroquial Jesus, Maria, José. Admira-se com o número, 25 presentes. Reza o Veni, Ave Maria e a invocação a São José. Silêncio completo por parte das presentes. Em seguida fez que todas repetissem em forma de juramento: “Juramos, em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, pelos nossos destinos eternos, que não falaremos do que vamos ouvir, senão entre nós mesmas”. Monsenhor falou do seu plano, um Castelo, assim o chamava, porque não seria posto em prática.

Senhoritas Josefinas – chamar-se-iam os membros da Congregação Religiosa Leiga, colocada sob o patrocínio de Jesus, Maria e José. Apresentou as regras da Congregação e sua finalidade – Amar a Deus e fazê-Lo conhecido e amado.

Meios para atingir essa finalidade Josefina:

Detestar a moleza feminina, nada temer e não recuar ante perigo algum;

Ser senhora de si;

Ter ocupação que garantisse a vida;

Estar disposta a atender as exigências dos tempos novos com tal amor a Nosso Senhor que a leve até o martírio de si;

Possuir um coração de fogo para Deus; um coração de carne para o próximo, um coração de bronze para si mesmo;

Absoluto espírito de fraternidade; lembrando-se que, quem quer que fosse a se meter entre a Josefina e Deus, não merecia ser amado.

Monsenhor combinou que usaríamos um crucifixo preso em um torçal vermelho, lembrando o martírio. Marcou o dia da imposição para o dia 29 de janeiro. Vieram 35. O mesmo juramento de silêncio. Soleníssima reunião.

Com aspecto nobre, grandemente digno de uma imolação, Mons. Luís Rocha ajoelhou-se e todas se ajoelharam também. Houve uma vibração a sacudir a todas. Ele fez um voto, expressou um desejo veemente, um pedido solene para sermos testemunhas de que ele gostaria de ser mártir de fuzilamento como Pe. Pró. Depois, Monsenhor recitou, em voz alta, com grande entusiasmo, o ato de compromisso, impondo-se o crucifixo pendente de torçal vermelho. Grande silêncio e forte emoção. Naquele momento estava plantada e bem enraizada a árvore que nenhum vendaval derrubaria – O INSTITUTO JOSEFINO.

Histórico

Monsenhor passou a reunir as senhoritas josefinas meditando com elas a cada mês e dando-Ihes diretrizes para suas vidas. Recomendava que fossem à missa diariamente e comungassem. Insistia em que continuassem a viver incógnitas essa vida de consagração. Levou-as reunidas até julho de 1936. Foram ao todo 25 conferências.

Depois, Monsenhor não falou mais em fundação. Confiou às josefinas todo o catecismo paroquial, centros catequéticos nos diversos pontos da paróquia, Obras Sociais como o Berço do Pobre, um Externato para crianças, a Adoração diurna do SS. Sacramento, a Obra das Vocações Sacerdotais, a Obra da propagação da Fé e da Santa Infância.

Segue-se, então um período de misterioso silêncio a respeito do Instituto tão sonhado. Muitas resolveram seguir outros caminhos, porém um pequeno grupo de sete continuou firme ao ideal primeiro.

O grupo era formado por: Rosita Paiva, Maria Luiza Fontenelle e sua irmã Zeneida Barreira Fontenelle, Nair Bezerra Studart, Maria Zeneida Lopes, sua irmã, Laís Gondim Lopes e Zuíla Garcia.

Com a morte de Mons. Luís Rocha a 11 de setembro de 1949, o grupo liderado por Rosita Paiva se propôs levar ao conhecimento do Arcebispo de Fortaleza, na época Dom Antônio de Almeida Lustosa, a inspiração que Monsenhor tivera, mas que não fora dado concretizá-la.

Antes de ser chamado para a Casa do Pai pronunciou suas últimas palavras: “Já no purgatório poderei fazer muito por vocês. E no céu, só descansarei quando vos vir todas reunidas”.

Dom Antônio, um santo homem de Deus, ao ler a missiva que Ihe foi enviada, interessou-se vivamente pelo assunto e desejou falar pessoalmente com um dos membros do grupo. Todas optaram a ser Rosita a pessoa indicada para dar os esclarecimentos desejados. O Arcebispo, após tê-la ouvido, falou: “Não há dúvida de que Mons. Luís Rocha teve uma inspiração divina”. Então, tomou sobre si a tutela das Senhoritas Josefinas, dizendo: “De agora em diante eu irei substituir Mons. Luís Rocha”. Em seu zelo de santo Pastor, procurou elaborar com elas as primeiras Constituições do Instituto Josefino, “ad experimentum”.

Passou a fazer conferências semanais para o grupo, e já em 19 de março de 1953 deu-se a entrada no Noviciado das sete primeiras que haviam iniciado o Instituto Josefino em 1933 e mais três novas candidatas.

Dom Antônio orientou-as no sentido de uma Congregação religiosa onde elas vivessem em comunidade, sob a direção de uma Superiora. Elegeram Rosita Paiva. Não seriam mais reservadas e as religiosas não viveriam mais em casa de suas famílias. Permaneceu, porém, o traje secular, que deve acompanhar a moda e o uso dos tempos, sem exageros. O não uso do hábito religioso, na época, encontrou resistência, não por parte dos leigos, mas por parte de sacerdotes e religiosas.

Assim, com as bênçãos do bom Deus, nosso bom Pai do céu, de Maria e de São José, o padroeiro do Instituto Josefino, ele foi crescendo e se irradiando em pequenas casas na cidade de Fortaleza.

Novas vocações foram surgindo, e logo se fez necessária uma casa para as candidatas que iam chegando. Eram pessoas humildes do interior do Estado, porém, bem convictas do que estavam querendo e bem orientadas por párocos amigos e de comprovado amor à vida religiosa.

Foi aberta em 21 de novembro de 1953, uma casa para o postulantado, em Messejana e em 25 agosto de 1954, uma outra para o aspirantado em Parangaba.

Crescendo o número das Josefinas, sempre disponíveis aos trabalhos com os padres nas Paróquias, pela sua vida simples e humilde que as identificava com o povo, foram surgindo pedidos de casa para o interior do Estado: Aracoiaba, Pacatuba e até para outras Dioceses, Ibiapina, Massapé, Coreaú e demais cidades.

Em julho de 1962, as Josefinas já partiram em missão para a Prelazia de Pinheiro, no Maranhão. Foram abertas duas casas, uma em São Bento, exclusivamente missionária e outra na sede da Prelazia Pinheiro, com finalidade educativa e missionária. Rosita, sempre atenta às necessidades da Igreja e obediente aos pedidos dos Sres. Bispos, foi abrindo casas josefinas nos Estados de Paraíba, Piauí, Pernambuco e Rio Grande do Norte.

Em 25 de maio de 1963, já depois de Dom Antônio ter renunciado o governo da Arquidiocese de Fortaleza, e estando como Arcebispo Dom José de Medeiros Delgado, chegou de Roma a aprovação do Instituto Josefino ou Congregação das Josefinas, de direito diocesano.

À frente do governo da Congregação, sempre esteve Rosita, como Superiora Geral. Mulher possuidora de grandes virtudes: fé inabalável, abandono às mãos da Divina Providência, amor filial a Nossa Senhora e a São José, dedicação total aos pobres e marginalizados, zelo, respeito e dedicação aos sacerdotes.

Com a renúncia de Dom José Delgado, assumiu o governo da Arquidiocese, Dom Aloísio Lorscheider, em 05 de agosto de 1973. As josefinas continuaram servindo na residência Arquiepiscopal, onde haviam iniciado logo à chegada de Dom José Delgado. O novo Arcebispo acolheu com carinho as Josefinas e Rosita continuou com ele e o bom relacionamento que tivera com seus antecessores. Ela repetia sempre: “O pedido do meu Arcebispo é uma ordem para mim”.

A pedido de Dom Aloísio, enviou a primeira turma de Josefinas para a Prelazia do Acre – Purus em setembro de 1976

COMUNIDADE VIRGEM DE NAZARÉ
Instituto Josefino-Casa Regional
END.: Rual Cel. Fontenele de Castro, 266 – Estação Experimental
CEP: 69912-430 -Rio Branco – Acre
TEL.: (68) 3226-1919
E-MAIL: ijgional@gmail.com

COMUNIDADE NOSSA SENHORA DA PENHA
Instituto Josefino - Manoel Urbano
END.: Rodovia Araújo Mendes, s/n
CEP: 69950-000 – Manoel Urbano – Acre
TEL.: (68) 3611-1020

COMUNIDADE MARIA LIBERTADORA
END.: Rua Edmundo Pinto, 515 – Santa Inês
CEP: 69900-970 – Rio Branco – Acre
TEL.: (68) 8422-4073

COMUNIDADE SAMARITANA
Instituto Josefino-Souza Araújo
END.: BR 364, KM 10
CEP: 69900-970 – Rio Branco – Acre
TEL.: (68) 3248-6025
E-MAIL: veronicafilosofica@htmail.com

COMUNIDADE SANTÍSSIMA TRINDADE
Instituto Josefino-Nova Califórnia
END.: Rua Jaciara, s/n – Nova Califórnia – Rondônia
TEL.: (69) 3253-1359

COMUNIDADE ROSITA PAIVA
Instituto Josefino-Km 52 da estrada de Boca do Acre
END.: BR 317, KM 52 – Vila Pia
CEP: 69920-000
TEL.: (68) 9911-4878
E-MAIL: maceiroz@hotmail.com