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Na Semana Santa, a missa do Lava-Pés simboliza o exemplo de humildade deixado por Jesus Cristo na última ceia, quando Jesus lavou os pés dos 12 discípulos e instituiu a eucaristia. Todas as paróquias da Diocese de Rio Branco celebraram essa data, inclusive a Catedral Nossa Senhora de Nazaré.

 

A Santa Missa na igreja matriz, foi presidida pelo bispo diocesano, dom Joaquín Pertíñez, assistida pelo diácono transitório, Robis Pierre e participada por centenas de fiéis. Logo após a proclamação do evangelho, 12 pessoas da comunidade terapêutica Arco-Íris, foram escolhidas para terem os pés lavados por Dom Joaquín.

 

“Jesus nos deixou como prova de amor fraterno, de serviço ao próximo, esse gesto de lavar os pés dos discípulos, alguns deles não queria, como Pedro, pois se achava indigno de que Jesus lavasse os pés, mas Jesus falou ‘se não deixar eu lavar os pés não terá parte comigo’. Para fazer parte de Jesus e viver em comunhão com ele, devemos aprender não apenas esse gesto em si, mas aprender a servir e se doar”, afirmou o bispo.


Catedral ficou lotada (Foto: Catarina Ribeiro/TV Diocese). 


João Andrade, da comunidade terapêutica Arco-Íris e Cilene Costa, da comunidade terapêutica Estrela da Manhã, expressaram a felicidade em poder relembrar esse gesto de amor ao próximo deixado por Jesus antes de suas morte e ressurreição.

 

“É uma grande felicidade, porque nós estamos na presença de Deus, junto com Deus, sentindo ele, é muito amor e paixão, por tudo que ele fez por nós, ele lavar os pés, ele ter a humildade o carinho e gratidão. Que cada dia as pessoas se amem mais, o que é muito difícil hoje”, comentou Cilene Costa.

 

“Pra mim é uma grande alegria participar, todos os anos participo (da Semana Santa) ficou feliz de vê isso, é muito bom para renovar nossa fé”, disse João.


A missa de Quinta-feira Santa não tem benção final. Após a comunhão, os fiéis são convidados a ficar em vigília durante toda noite.

 

“O Santíssimo fica durante toda noite até a manhã em adoração. Jesus Cristo permanece em vigília, em adoração, portanto a igreja em silencio permanece vigiando, rezando, adorando até amanhã que celebraremos a paixão e morte na cruz”, explica dom Joaquín.

 
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