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Celebração de Corpus Christi reúne milhares de fiéis nas ruas do Centro de Rio Branco

Milhares de fiéis da Diocese de Rio Branco participaram nesta quinta-feira (20), da celebração de Corpus Christi – o Corpo e Sangue de Jesus Cristo.  A programação começou com a Santa Missa na Catedral Nossa Senhora de Nazaré, presidida pelo bispo diocesano Dom Joaquín Pertíñez.


Após o momento eucarístico na celebração, os fiéis saíram caminhando pelas ruas do Centro de Rio Branco para a tradicional procissão. Durante o percurso, Dom Joaquín carregava o Santíssimo e realizava paradas, como momentos de oração e benção do Santíssimo. Vale lembrar, que essa é a única vez no ano que o Santíssimo sai de dentro da igreja.


“Nesse dia a igreja celebra a presença da Jesus Cristo no sacramento da eucaristia, um dia eucarístico, é um dia de veneração da sagrada comunhão. A procissão de Corpus Christi tem o aspecto do Cristo Jesus que cumpre a palavra do evangelho que diz ‘ eu estarei convosco todos os dias até o fim do mundo’. Nesse dia a Igreja convida todos os fiéis olhando fixo para o Cristo receber a benção do senhor que passa pelas ruas, que passa pelas famílias”, explica padre Manoel Monte, reitor da Catedral.


Dom Joaquín conduz o Santíssimo durante a procissão de Corpus Christi (Foto: Talison Gomes/TV Diocese).


Amélia Sicott, da Renovação Carismática Católica (RCC), participa todos os anos da celebração. Ela fala do sentimento em celebrar o Corpo e Sangue de Cristo por meio do sacramento da eucaristia.


“É emocionante, é forte, transpassa o coração de todos nós que somos católicos, que acreditamos e temos esse Deus vivo dentro de nós, que recebemos essa eucaristia, que é o Deus vivo, é o nosso alimento, como o corpo precisa de alimento, de cuidado, nossa alma também precisa, ela se sustenta dessa Deus vivo”, afirma.


História:


A Festa de Corpus Christi foi instituída pelo Papa Urbano IV com a Bula Transiturus de 11 de agosto de 1264, para ser celebrada na quinta-feira após a Festa da Santíssima Trindade, que acontece no domingo depois de Pentecostes. O Papa Urbano IV foi o cônego Tiago Pantaleão de Troyes, arcediago do Cabido Diocesano de Liège na Bélgica, que recebeu o segredo das visões da freira agostiniana, Juliana de Mont Cornillon, que exigiam uma festa da Eucaristia no Ano Litúrgico.

 

Juliana nasceu em Liège em 1192 e participava da paróquia Saint Martin. Com 14 anos, em 1206, entrou para o convento das agostinianas em Mont Cornillon, na periferia de Liège. Com 17 anos, em 1209, começou a ter ‘visões’, exigindo da Igreja uma festa anual para agradecer o sacramento da Eucaristia. Com 38 anos, em 1230, confidenciou esse segredo ao arcediago de Liège, que 31 anos depois, por três anos, será o Papa Urbano IV (1261-1264), e tornará mundial a Festa de Corpus Christi, pouco antes de morrer.

A Fête Dieu começou na paróquia de Saint Martin em Liège, em 1230, com autorização do arcediago para procissão eucarística só dentro da igreja, a fim de proclamar a gratidão a Deus pelo benefício da Eucaristia. Em 1247, aconteceu a 1ª procissão eucarística pelas ruas de Liège, já como festa da diocese. Depois se tornou festa nacional na Bélgica. 

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