O seminarista Elissandro Morais foi ordenado Diácono transitório, neste sábado 02 de julho, na paróquia Santa Cruz, onde começou sua caminhada na fé católica, na cidade de Rio Branco (AC).
O seminarista Elissandro Morais foi ordenado Diácono transitório, neste sábado 02 de julho, na paróquia Santa Cruz, onde começou sua caminhada na fé católica, na cidade de Rio Branco (AC). A ordenação aconteceu durante a Santa Missa, presidida pelo Bispo dom Joaquín Pertiñez e concelebrada pelo padre Jairo Coelho, reitor do seminário maior, e pelos padres diocesanos que se reuniram em torno de seu Bispo, contando com o serviço litúrgico dos Diáconos diocesanos e o apoio dos seminaristas.Durante o rito de ordenação, Elissandro foi apresentado à assembleia e manifestou seu desejo em servir à Santa Igreja, e assim prostrou-se ao chão enquanto toda a igreja entoava a ladainha de todos os santos.Ainda como parte do ritual foi revestido com a estola diaconal, dalmática e recebeu o Livro dos Evangelhos das mãos do bispo e o abraço da paz em sinal de acolhida ao serviço de diácono transitório.Ao final da celebração, o novo diácono contou brevemente sobre sua trajetória, onde percorreu 07 anos de estudos até o diaconato e também agradeceu a todos que participaram de sua caminhada vocacional."Gratidão em primeiro lugar a Deus, por ter me permitido chegar até aqui, para servir a sua igreja e aos irmão e irmãs de forma mais direta, como ministro ordenado, aos meus pais que tanto amo, que sempre me apoiaram em tudo, digo com plena convicção que ninguém rezou mais pela minha vocação do que minha mãe. Agradeço de todo coração ao nosso Bispo Dom Joaquín, por me permitir chegar até aqui, por ser uma pessoa tão humana e próxima de seus seminaristas, nos acompanhar, nos ensinar e realmente nos conhecer. Agradeço também ao Pe. Jairo, que é um pai, não só por ser nosso formador, mas por nos defender e acreditar na nossa vocação quando nem mesmo eu acreditava...". Disse Elissandro Morais.
O que é um Diácono?O diaconato é o primeiro grau do sacramento da Ordem. O presbiterato (padres) é o segundo e o episcopado (bispos) é o terceiro. Portanto, todo diácono católico deve ser ordenado por um bispo num ritual próprio.De acordo com o número 1554 do Catecismo da Igreja Católica, “o ministério eclesiástico, divinamente instituído, é exercido em diversas ordens pelos que desde a antiguidade são chamados bispos, presbíteros e diáconos”.
Para que serve o Diácono?A principal função do diácono é “ajudar e servir” o povo de Deus, na obediência aos bispos e padres. Por isso, o diácono não é um sacerdote.Na ordenação de um diácono “são-lhes impostas as mãos não para o sacerdócio, mas para o serviço”, conforme o número 1569 do Catecismo. Nestes casos, apenas o bispo impõe as mãos sobre o homem ordenado (como mostra a foto), num sinal de que o diácono está diretamente ligado a ele.Resume o Catecismo, no 1570:“Cabe aos diáconos, entre outros serviços, assistir o Bispo e os padres na celebração dos divinos mistérios, sobretudo a Eucaristia, distribuir a Comunhão, assistir ao Matrimônio e abençoá-lo, proclamar o Evangelho e pregar, presidir os funerais e consagrar-se aos diversos serviços de caridade.”Eles não celebram missa, pois, como dissemos, não são sacerdotes. Apenas ajudam na sua preparação e na liturgia. Também não podem dar a unção aos enfermos nem ouvir confissões. E nem dar todos os tipos de bênçãos.O diácono tem suas vestes litúrgicas diferentes das dos padres e bispos. A estola é transversal, e não vertical. Também pode usar a dalmática, que é diferente da casula dos padres e bispos.Atualmente, existem dois tipos de diáconos: os transitórios e os permanentes.Os transitórios são homens que se preparam para o sacerdócio. No meio do caminho e antes de receberem a ordenação sacerdotal, recebem a ordenação diaconal. Depois de um tempo atuando como “ministros ordenados”, recebem o segundo grau da ordem, o presbiterado.Os permanentes são homens que não estão caminhando rumo ao sacerdócio. Geralmente são homens casados há um bom tempo (algumas dioceses exigem cerca de 10 anos de casamento), com ativa participação nas atividades da Igreja e vocação para as obras sociais e de caridade.Os diáconos permanentes costumam estudar teologia, filosofia, pastoral e outras coisas durante cerca de quatro anos.É estimulado que esses homens tenham suas próprias profissões para que possam sustentar a si e às suas famílias. Porém, se a dedicação for integral à Igreja, podem receber algum tipo de ressarcimento financeiro. A esposa precisa autorizar formalmente que o homem seja diácono.Uma vez ordenados, os diáconos não podem mais se casar. Se ficarem viúvos, têm a opção de permanecerem diáconos ou se candidatarem ao sacerdócio, mesmo que em idade já avançada.Fonte: Catecismo da Igreja Católica
Oração Pelas Vocações Jesus, mestre divino que chamastes os apóstolos para vos seguirem, continuai a passar pelos nossos caminhos, pelas nossas famílias, pelas nossas escolas. E continuai a repetir o convite a muitos de nossos jovens. Dai coragem às pessoas convidadas, dai forças para que vos sejam fiéis como apóstolos leigos, diáconos, padres e bispos, como religiosos e religiosas para o bem do povo de Deus e de toda a humanidade. Amém!
O que é um Diácono?
O diaconato é o primeiro grau do sacramento da Ordem. O presbiterato (padres) é o segundo e o episcopado (bispos) é o terceiro. Portanto, todo diácono católico deve ser ordenado por um bispo num ritual próprio.
De acordo com o número 1554 do Catecismo da Igreja Católica, “o ministério eclesiástico, divinamente instituído, é exercido em diversas ordens pelos que desde a antiguidade são chamados bispos, presbíteros e diáconos”.
Para que serve o Diácono?
A principal função do diácono é “ajudar e servir” o povo de Deus, na obediência aos bispos e padres. Por isso, o diácono não é um sacerdote.
Na ordenação de um diácono “são-lhes impostas as mãos não para o sacerdócio, mas para o serviço”, conforme o número 1569 do Catecismo. Nestes casos, apenas o bispo impõe as mãos sobre o homem ordenado (como mostra a foto), num sinal de que o diácono está diretamente ligado a ele.
Resume o Catecismo, no 1570:
“Cabe aos diáconos, entre outros serviços, assistir o Bispo e os padres na celebração dos divinos mistérios, sobretudo a Eucaristia, distribuir a Comunhão, assistir ao Matrimônio e abençoá-lo, proclamar o Evangelho e pregar, presidir os funerais e consagrar-se aos diversos serviços de caridade.”
Eles não celebram missa, pois, como dissemos, não são sacerdotes. Apenas ajudam na sua preparação e na liturgia. Também não podem dar a unção aos enfermos nem ouvir confissões. E nem dar todos os tipos de bênçãos.
O diácono tem suas vestes litúrgicas diferentes das dos padres e bispos. A estola é transversal, e não vertical. Também pode usar a dalmática, que é diferente da casula dos padres e bispos.
Atualmente, existem dois tipos de diáconos: os transitórios e os permanentes.
Os transitórios são homens que se preparam para o sacerdócio. No meio do caminho e antes de receberem a ordenação sacerdotal, recebem a ordenação diaconal. Depois de um tempo atuando como “ministros ordenados”, recebem o segundo grau da ordem, o presbiterado.
Os permanentes são homens que não estão caminhando rumo ao sacerdócio. Geralmente são homens casados há um bom tempo (algumas dioceses exigem cerca de 10 anos de casamento), com ativa participação nas atividades da Igreja e vocação para as obras sociais e de caridade.
Os diáconos permanentes costumam estudar teologia, filosofia, pastoral e outras coisas durante cerca de quatro anos.
É estimulado que esses homens tenham suas próprias profissões para que possam sustentar a si e às suas famílias. Porém, se a dedicação for integral à Igreja, podem receber algum tipo de ressarcimento financeiro. A esposa precisa autorizar formalmente que o homem seja diácono.
Uma vez ordenados, os diáconos não podem mais se casar. Se ficarem viúvos, têm a opção de permanecerem diáconos ou se candidatarem ao sacerdócio, mesmo que em idade já avançada.
Fonte: Catecismo da Igreja Católica