Sexta-feira Santa foi dia de celebrar a Paixão e morte de Jesus Cristo. Na Diocese de Rio Branco, a celebração aconteceu em todas as paróquias às 15h, horário em que Jesus foi morto. Na catedral nossa Senhora de Nazaré, o bispo diocesano dom Joaquín Pertíñez celebrou.
Conforme a liturgia, neste dia, o bispo entra em silencio, chega ao altar deita-se no chão simbolizando, profundo respeito e meditação diante da morte do Senhor. A celebração é dividida em três partes: liturgia da Palavra, adoração da cruz e comunhão eucarística. A adoração da cruz pelos católicos também é um símbolo que representa as tradições típicas da Sexta-Feira da Paixão. Muitos devotos costumam beijar os crucifixos em sinal de respeito e eterno agradecimento a Jesus, por ter se sacrificado em prol da humanidade.
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“Nós celebramos, revivemos e atualizamos a morte do nosso senhor Jesus Cristo. Tivemos a liturgia da celebração da Paixão e agora seguiremos na procissão tradicional de tantos e tantos anos, com todas as paroquias de Rio Branco acompanhando a Via Sacra”, disse dom Joaquín.
Procissão aconteceu por algumas ruas do Centro de Rio Branco (Foto: Edinho Maciel/TV Diocese).
Após a celebração da Catedral, os fiéis se dirigiram até o centro de Rio Branco para juntas participar da procissão do Cristo Morto com todas as paróquias. Cerca de 30 mil pessoas participaram do ato pelas principais ruas da cidade. Enquanto caminhavam cantavam e rezavam a Via-Sacra fazendo memória e meditando justos sobre o caminho de Jesus para o Gólgota – o lugar da crucificação.
“Juntos nós fazemos essa caminhada essa peregrinação, associando a Cristo na sua dor, no seu sofrimento, na sua Paixão e na sua morte, para que com ele também nós estejamos unidos em sua ressurreição”, afirmou padre Jairo Coelho.
Milhares de pessoas participaram da procissão de Cristo Morto (Foto: Edinho Maciel/TV Diocese).
Foram 5 km percorridos e 15 paradas para orações até que os fiéis chegassem ao Palácio Rio Branco para assistirem o musical e a encenação da Paixão do Senhor. Assim como a procissão, a encenação da crucificação de Jesus é tradição na capital há muitos anos.
Após a apresentação, Iriam Marta, que interpretou Maria na encenação, conta que a atuação na peça é emocionante, já que tenta transparecer o máximo o sofrimento que a mãe de Jesus teve na época.
Encenação da Paixão de Cristo (Foto: Cataria Ribeiro/TV Diocese).
“Como todos eu também me emociono, porque eu busco vivenciar as dores de Maria naquele momento, eu tento passar isso, eu sei que nem de longe, nunca eu vou conseguir me aproximar daquilo que ela sofreu, mas eu tento me aproximar o máximo possível, unir meu coração as dores de Maria”, relata.
A programação da Semana Santa se estende até o domingo de Páscoa, com o Alvorecer da Ressurreição, às 4h da manhã no Palácio Rio Branco. Antes disso, no sábado (20), às 19h os fiéis se reúnem na Vigília Pascal, na Catedral e nas demais paróquias.
